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A bebida viva nada mais é que um complemento a simbiose dos centenas de seres vivos que habitam em nosso corpo. Já se sabe que 60% das células presentes em nosso corpo não são nossas, e sim outros seres co-habitando nosso corpo. Nosso universo intestinal habita milhares desses aliens - eles existem dentro de nós!
O conceito de bebida viva já atravessa milênios de história e pré história. Só em épocas modernas após a era industrial que esse complemento essencial se dissipou. Vivemos uma época em que alimentos produzidos em massa, e as condições para se viver em alta densidade populacional nos isolou dessa riqueza. Pouco tempo atrás grupos indígenas e nômades bebiam as águas dos rios ao encontrarem um novo lar simplesmente para se “condicionar” a sua nova casa. No mesmo momento em que o homem se afastou da natureza, perdeu as ligações entre as espécies e também as sinergias entre os demais seres da natureza.
As bebidas vivas voltam agora para enriquecer nosso poder de absorção de alimentos, aumentar nossa resistência imunológica, função mental e energia vital.
O próprio movimento Plant-Based tão impulsionado nos dias de hoje depende muito dessa simbiose com os seres que habitam nossa microbiota. Um ótimo exemplo é o do cavalo, onde seu traço digestivo infinitamente mais complexo que o nosso, permite uma que uma coleção rica e única se forme em sua microbiota. O cavalo consegue extrair proteínas de alimentos que em nós não são processados. Do feno ele consegue músculos…
A Kombucha, e outras bebidas fermentadas podem voltar a ser o elo perdido que já tivemos com a Natureza.
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